Há perguntas que têm de ser feitas... Quem quer que sejas, onde quer que estejas, Diz-me se é este o mundo que desejas, Homens rezam, acreditam, morrem por ti, Dizem que estás em todo o lado mas não sei se já te vi, Vejo tanta dor no mundo pergunto-me se existes, Onde está a tua alegria neste mundo de homens tristes? Se ensinas o bem porque é que somos maus por natureza? Se tudo podes porque é que não vejo comida á minha mesa? Perdoa-me as dùvidas, tenho que perguntar, Se sou teu filho e tu amas porque é que me fazes chorar? Ninguém tem a verdade o que sabemos são palpites Se sangue é derramado em teu nome é porque o permites? Se me destes olhos porque é que não vejo nada? Se sou feito á tua imagem porque é que durmo na calçada? Será que pedir a paz entre os homens é pedir demais? Porque é que sou discriminado se somos todos iguais? Porquê?! Porquê que os Homens se comportam como irracionais? Porquê que guerras, doenças matam cada vez mais? Porquê que a Paz não passa de ilusão? Como pode o Homem amar com armas na mão? Porquê? Peço perdão pelas perguntas que tem que ser feitas E se eu escolher o meu caminho, será que me aceitas? Quem és tu? Onde estás? O que fazes? Não sei... Eu acredito é na Paz e no Amor... Por favor não deixes o mal entrar no meu coração, Dou por mim a chamar o teu nome em horas de aflição, Mas tens tantos nomes, és Rei de tantos tronos, E se o Homem nasce livre porque é que é alguns são donos? Quem inventou o ódio, quem foi que inventou a guerra? Ás vezes acho que o inferno é um lugar aqui na Terra, Não deixes crianças sofrer pelos adultos, Os pecados são os mesmos o que muda são os cultos, Dizem que ensinaste o Homem a fazer o bem, Mas no livro que escreveste cada um só leu o que lhe convém, Passo noites em branco quase sem dormir a pensar, Tantas perguntas, tanta coisa por explicar, Interrogo-me, penso no destino que me deste, E tudo que acontece é porque tu assim quiseste, Porque é que me pões de luto e me levas quem eu amo? Será que essa é a justiça pela qual eu tanto reclamo? Será que só percebemos quando chegar a nossa altura? Se calhar desse lado está a felicidade mais pura, Mas se nada fiz, nada tenho a temer, A morte não me assusta o que assusta é a forma de morrer... Porquê que os Homens se comportam como irracionais? Porquê que guerras, doenças matam cada vez mais? Porquê que a Paz não passa de ilusão? Como pode o Homem amar com armas na mão? Porquê? Peço perdão pelas perguntas que tem que ser feitas E se eu escolher o meu caminho, será que me aceitas? Quem és tu? Onde estás? O que fazes? Não sei... Eu acredito é na Paz e no Amor... Quanto mais tento aprender, mais sei que nada sei, Quanto mais chamo o teu nome menos entendo o que te chamei! Por mais respostas que tenha a dúvida é maior, Quero aprender com os meus defeitos, acordar um omem melhor, Respeito o meu próximo para que ele me respeite a mim, Penso na origem de tudo e penso como será o fim, A morte é o fim ou é um novo amanhecer? Se é começar outra vez então já posso morrer... (Ao lado ainda arde, a barca da fantasia, o meu sonho acaba tarde, acordar é que eu não queria...)
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
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