segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Desabafo...

Hoje, como muitas outras vezes, estava a fazer "zapping" sem descobrir nada para ver que realmente me interessasse. Por fim parei num canal qualquer onde estava a dar mais uma série qualquer ...
Falava sobre uma rapariga que tinha como missão ajudar o irmão (paraplégico) e o pai. Quem lhe dizia o que fazer era Deus.
Deus aparecia como o jornalista, o electricista, o homem que passa por ela na rua... Mais ninguém o conseguia ouvir, apenas ela e muitas vezes ela nem o sequer reconhecia quando Ele falava, não acreditava que pudesse ser realmente Deus, começava até a desconfiar da sua sanidade mental. Nos seus habituais encontros Ele dava-lhe conselhos que a iriam guiar para conseguir ajudar o irmão e o pai. Através dela, ou mesmo de outras pessoas que apareceram na sua vida, o pai e o irmão saíram sempre favorecidos, mesmo sem ela reparar.
Nesta série, Deus está com ela sempre, e quando ela menos espera. Está em todos os que a rodeiam...
E aqui? Comigo?
Por mais que queira, custa-me a acreditar que Deus está em tudo o que me rodeia. Que quando falo com alguém Ele pode estar ali, a olhar para (e por) mim.
É como se precisasse de provas físicas para acreditar, tal como a rapariga da série, de que Ele está e sempre estará a meu lado, a dar-me conselhos de como devo fazer as coisas e a guiar-me.
(Isto foi só um desabafo. Mas realmente fiquei a pensar... Questionei-me se, por exemplo, quando olho para a minha mãe ou para um amigo posso estar a olhar para Deus.)
Um beijinho, Inês

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